Visão, Compaixão e Consagração

nov 1, 2022Palavra Episcopal

“Ao ver as multidões, Jesus se compadeceu delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. Então Jesus disse aos seus discípulos: a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Mateus 9.36-38)

Nesses versos do evangelho de Mateus podemos perceber três aspectos importantes da pessoa de Jesus e que servem de inspiração para nós: Visão, Compaixão e Consagração.

– Visão: Ele viu as multidões! Foi mais que uma visão física. Foi discernimento espiritual. Ele viu mais do que um grupo de pessoas. Ele viu indivíduos aflitos, exaustos e sem rumo. Ele viu além da aparência física. Ele viu as necessidades interiores. Assim como ele, em outro evento, viu a real necessidade daquela mulher à beira poço de Jacó (João 4).

– Compaixão: Ele não sentiu dó momentânea. Seu coração se moveu profundamente ao ver a situação daquelas pessoas.  E aquele sentimento provocou em Jesus o desejo de agir no sentido de ajudar. Verdadeira compaixão sempre nos desafia à ação.

– Consagração: A nossa emoção nunca deve ser substituta da nossa ação. Verdadeira compaixão sempre se manifesta de alguma forma material, assim como na história do “bom samaritano”. E Jesus então estabelece um plano, juntamente com seus discípulos. Um plano para pastorear aquela multidão perdida, como ovelhas sem pastor.

Assim, oremos, nós também, para que Deus (aquele que ama os indivíduos, mesmo quando estão aparentemente perdidos no meio da multidão) nos capacite a VER com os olhos de Jesus; SENTIR com o coração de Jesus e AGIR, no poder de Jesus.

Tenhamos todos/as um abençoado e frutífero mês de novembro!

Bispo João Carlos

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