Integridade, santidade e sinceridade

nov 4, 2024Noticias, Palavra Episcopal

Uma vez participei de um curso internacional para pastores e líderes na Escola de Missões de Teresópolis – mesmo local que teremos nosso Retiro Nacional para Pastores e Pastoras em maio/2025. Foi um tempo muito abençoado, onde pude ouvir vários pastores, missionários e empresários que investiam suas vidas e empresas na expansão do Evangelho.   

Em uma das palestras, aprendi o que procuram na hora de contratar um diretor para uma multinacional: 62% dos recrutadores buscavam competência; 75% buscavam pessoas que inspiravam os outros; 83% que buscavam líderes com visão para o crescimento e 93% buscavam uma diretoria íntegra (ILI– integridade-).

Quando ouvi isso, pensei: o que será que as pessoas esperam de nós, cristãos?

Não é novidade que o nosso chamado é o de viver uma vida santa. O lema do Tabernáculo, “Santo, Santo, Santo” (Lv. 19:2) é o mesmo do Novo Testamento – examine o texto de I Pedro 1:15-16. Davi também discerniu isso ao escrever o Salmo 24:3-5 “Quem poderá subir o monte do Senhor?  Quem poderá entrar no seu Santo Lugar?  Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura por deuses falsos.  Ele receberá bênçãos do Senhor, e Deus, o seu Salvador, lhe fará justiça”. Aqui ele comenta sobre a santidade e sinceridade do coração puro, e fala de uma integridade exterior que não deixa os outros tropeçarem na Fé.

Alguém definiu de uma maneira  muito simples que Integridade é você ser a mesma pessoa no coração, na alma e nas ações.  Já a palavra “Sinceridade” se origina do Latim “sem cera”: na antiguidade alguns oleiros disfarçavam rachaduras dos vasos cobrindo-os com cera e pintando-os.  Era impossível notar a diferença a princípio, no entanto, quando o vaso era exposto ao calor, a cera  derretia, expondo os defeitos do vaso e a desonestidade do oleiro.

Quando olhamos para o autor e consumador da nossa fé, encontramos em sua oração o seguinte: “Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade” (Jo. 17:19). Essa santidade e integridade de Jesus não passava desapercebida, nem para seus maiores opositores. Veja a afirmação dos fariseus e herodianos sobre a integridade de Jesus: “Estes se aproximaram dele e disseram: “Mestre, sabemos que és íntegro e que não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens, mas ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. É certo pagar imposto a César ou não?” (Mc 12:14).

Quando pensamos que nosso chamado para sermos aprovados é o de viver uma vida santa, não carecemos de modelo. No nosso Senhor encontramos a Santidade, Integridade e Sinceridade.

Que tenhamos o mesmo sentimento que Jesus Cristo.

Tenha um novembro abençoado,

Bispo Fernando

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