“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me’ Mateus 16.24
William Booth foi um pregador Metodista na Inglaterra, no final do século 19 e início do século 20. Seu pai era um empresário de sucesso, mas faliu e a família enfrentou as dificuldades da pobreza.
William Booth tornou-se conhecido como “O Profeta dos Pobres”. Ele fundou o Exército de Salvação, uma organização (hoje uma denominação) que atendia aos necessitados e lutava contra a pobreza, em nome do evangelho.
Um dia ele foi apresentado à Rainha Vitória, que lhe perguntou: “Por que Deus tem usado você de maneira tão grandiosa para ajudar os pobres e os que sofrem na Inglaterra?” William Booth respondeu humildemente: “Eu acho que a razão é que eu decidi que tudo o que tenho e tudo que sou pertence a Deus e ele pode usar do jeito que ele quiser”.
Que tremenda resposta! Jesus não nos chamou para segui-lo apenas quando for conveniente. Ele não nos chamou para dar a ele 99 por cento das nossas vidas. Ele quer tudo o que somos e temos.
John Wesley dizia aos pregadores Metodistas: “Vocês têm uma tarefa e apenas uma: salvar vidas. Gastem-se nesse trabalho apenas e em nenhum outro (…)”. Existe um trabalho a ser realizado. Existem vidas para serem salvas. Existe um Reino a ser proclamado.
E Jesus nos alertou para não permitirmos que “os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas” sufoquem a palavra, deixando-a infrutífera nas nossas vidas (Mateus 13.22).
Nesse espírito, o poeta cristão escreveu o seguinte hino:
Tudo a ti, Jesus, consagro
Tudo, tudo deixarei!
Resoluto, mas submisso
Sempre a ti eu seguirei!
Seja essa a nossa convicção e a nossa disposição!
Bispo João Carlos
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